terça-feira, 7 de junho de 2011

filé mignon ao vinho





Eu acho o nome deste prato muito simples para a explosão de sabores por ele oferecido. A impressão é que o filé foi regado com vinho e ponto. E não é bem assim. O filé leva um bom banho de vinho, sim. Junto ao vinho vai cebola, alho, alecrim, orégano fresco, salsa verde, pimenta-do-reino em grãos e um talo de aipo.


E lá fica o filé por 12 horas no mínimo. No dia seguinte ele sai da geladeira e o caldo é separado da carne; cada um para seu lado. A carne segue para uma frigideira antiaderente bem quente e lá é selado para deixar suas faces bem douradinhas e com sabor de carne "selada" e não "cozida".


Já o caldo segue para uma outra panela e ganha quantia proporcional de água e um tanto de carne previamente assada no forno. Este caldo vai ficar no fogo por quase 3 horas e depois, ao final, seu sal acertado e um pouco de amido de milho para dar aquela encorpada.


Aí sim o filé mignon virou um filé ao vinho. Ao saboreá-lo é possível sentir o sabor da carne, o aroma do vinho, a refrescância do alecrim, o adocicado da cebola e a imponência do aipo. Logo, merecia um nome um pouco mais demorado, não é não?

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